A Apple tem uma série de regras para liberar um aplicativo na App Store, e nem todas são conhecidas de todo o público. Um exemplo é um e-mail enviado de recusa de publicação enviado recentemente aos desenvolvedores de um app, que compartilharam a carta de rejeição com o site 9To5Mac.
No texto, a Apple explica que os preços da aplicação e também das compras dentro do aplicativo não podem ter valor excessivo. Na avaliação da empresa, alguma coisa estava com preço muito alto para as vantagens que entregava caso alguém topasse pagar. A companhia alega que a “App Store deve ser uma loja confiável e segura para comprar produtos digitais” e os apps “não devem trair essa confiança tentando explorar ou enganar os usuários”.
“Infelizmente, os preços selecionados para o seu aplicativo ou compras dentro do app não refletem o valor ou recursos e conteúdo oferecido ao usuário”, justificou a Apple. “Cobrar valores irracionalmente altos por conteúdo ou serviços com valor limitado é explorar o consumidor e é inapropriado para a App Store”, completou, com uma lista do que foi considerado muito caro.
Ou seja, o processo de avaliação vai além de analisar se os códigos do app não escondem algum malware e se o aplicativo realmente atende a todos os exigentes critérios de publicação na App Store, como até os ítens vendidos dentro do app e o preço cobrado por ele são verificados.
No caso em questão, os desenvolvedores responderam ao e-mail explicando o motivo do valor cobrado e o aplicativo acabou aceito sem redução no valor da compra, sendo que a rejeição foi considerada um engano. Não foi informado qual app enfrentou o problema.
Fonte: CanalTech
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