O grupo se aproveitou do fato de os smartphones detectarem sons em frequências que as pessoas não ouvem, para conseguir fazer chamadas, tirar fotos e até obter senhas por meio de mensagem de texto. Para conseguir hacker os aparelhos, os pesquisadores posicionaram um microfone e um transdutor piezoelétrico que converte eletricidade em ondas ultrassônicas, na parte inferior da mesa. As ondas passaram por metal, vidro e madeira durante os experimentos.
O resultado dos experimentos foi preocupante, visto que 15 dos 17 modelos testados foram invadidos. Foram utilizados nos testes celulares do Google, Motorola, Samsung, Xiaomi e Apple.
A fim de evitar essas invasões, os pesquisadores sugerem principalmente a utilização de uma capa protetora mais grossa nos dispositivos. Outro ponto que dificulta a realização deste tipo de ataque é o uso de toalhas sobre a mesa ou superfície em que o celular esteja apoiado. Talvez a partir de agora seja melhor manter seu smartphone no bolso.
Fonte: Olhar Digital
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