Projeto utiliza smartphones para combater mortalidade materna

Uma ação simples usando smartphones pode ajudar a salvar a vida de seis milhões de pessoas em todo mundo até 2030. Uma iniciativa do Rockefeller Foundation quer utilizar plataformas mobile para informar gestantes e diminuir uma das principais fatalidades de regiões mais pobres: a mortalidade materna.

Este tipo de morte é relacionada a quando uma gestante perde a vida durante a gravidez, no parto ou pouco após a criança nascer. O principal motivo disso geralmente está associado a três questões, segundo levantamento realizado entre várias universidades do Brasil em 2018. O primeiro é o atraso na decisão, seja do paciente ou familiares, em buscar ajuda. Seguido disso, está a dificuldade de chegar até um lugar que possa prover o tratamento correto para a gestante. Por fim, o último problema é o atraso em oferecer a ajuda no tempo certo.

Por conta disso, a fundação está iniciando um projeto-piloto na Uganda e na Índia até 2022 para oferecer conexão para que gestantes possam buscar ajuda durante a gravidez. A proposta deve ser expandida para outros oito países até 2030. A fundação está investindo US$ 100 milhões para garantir que mulheres possam se conectar com especialistas e também criar espaços de cuidado para gestantes mais próximos de comunidades carentes.

“Nós queremos garantir que funcionários da saúde possam oferecer a informação certa para as pessoas certas na hora certa”, explica Manisha Bhinge, diretora associada da iniciativa do Rockefeller Foundation. Grande parte dos motivos de morte de gestantes nas regiões como do sul da Ásia e sul da África são por doenças como ebola, malária, diarreia e pneumonia. Segundo levantamento da Organização Mundial da Saúde, em 2017 quase 300 mil mulheres e recém-nascidos morreram, sendo que 94% foram em regiões com escassez de recursos.

Além disso, a fundação também quer usar dados dos usuários para encontrar áreas de risco de doenças para prevenir que gestantes sejam afetadas. O projeto deve seguir em breve para outras regiões do sul da África no próximo estágio.

Fonte: CanalTech

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