Google vai punir sites que utilizam anúncios intrusivos no Chrome e YouTube

Com grande parte dos seus ganhos vindos dos anúncios, a Google continua lutando para tornar as propagandas online mais atraentes para o público. Na última semana, a companhia anunciou que vai aplicar novas diretrizes no navegador Chrome para punir sites que utilizam anúncios de vídeo que irritam os usuários. No blog do software, a empresa disse que as empresas têm quatro meses para se adaptarem ao novo cenário e explicou as diretrizes que devem ser seguidas. A medida também se aplica ao YouTube.

Em uma pesquisa com 45 mil consumidores feita em parceria com a Coalition for Better Ads, que define padrões de anúncios mais agradáveis para a internet, a empresa descobriu que três formatos de propaganda em vídeo são irritantes e serão combatidos. No blog do Chrome, a empresa descreveu e exemplificou cada um dos padrões que devem ser evitados, que podem ser vistos abaixo:

Anúncios longos no começo do vídeo

– Anúncios longos de pré-exibição ou grupos de anúncios com mais de 31 segundos que aparecem antes de um vídeo e que não podem ser pulados nos primeiros 5 segundos.

Anúncios que interrompem a exibição do vídeo

– Anúncios de qualquer duração que aparecem no meio de um vídeo, interrompendo a experiência do usuário.

Banner que ocupa um terço da tela do vídeo

– Anúncios gráficos ou de texto que aparecem sobre um vídeo em reprodução e tomam 1/3 da janela do player de vídeo, ou cobrem mais de 20% do conteúdo do vídeo.

Sites tem até agosto para aplicar mudanças

Segundo a Google, o Chrome terá um período de adaptação que vai até 5 de agosto de 2020, para que os sites possam encerrar a exibição de anúncios que se encaixam nos padrões descritos como irritantes pela Coalition for Better Ads. Quem não promover mudanças para evitar a exibição dos conteúdos será punido e pode até perder a habilidade de exibir propagandas em seu domínio online.

A empresa também ressalta que sites como YouTube, que faz parte da Google, e outras grandes plataformas de conteúdo também passarão por uma revisão para se adequarem aos novos padrões.

Fonte: TecMundo

 

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