Brasil é o 5º principal alvo de crimes digitais no mundo neste ano

Uma pesquisa realizada pela consultoria alemã Roland Berger revelou que, em relação a crimes virtuais, o Brasil é o quinto maior alvo do mundo.  

O levantamento da Roland Berger aponta que o Brasil já ultrapassou o volume de ataques do ano passado apenas no primeiro semestre de 2021, com um total de 9,1 milhões de casos, levando em conta somente os crimes de sequestro digital (ransomware). Esse número de ocorrências coloca o país na quinta posição mundial do ranking, atrás apenas de EUA, Reino Unido, Alemanha e África do Sul.

Na mesma pesquisa realizada pela consultoria Roland Berger, um cálculo do total de danos realizados pelos ataques virtuais foi realizado, com base nos dados de 2020. Em média, nos maiores países europeus, os ataques cibernéticos causaram danos de US$ 385 mil, aproximadamente R$ 2 milhões na cotação atual, por empresa, com os principais setores alvo, conforme o levantamento, sendo varejo, finanças, hotelaria e manufatura.

Perigo dos crimes virtuais de segurança

A grande questão com ataques digitais é que além de empresas terem que saber se precaver, elas também tem que ter grande poder de adaptação, já que o perfil das invasões pode mudar com o tempo e os criminosos são criativos. 

No alto escalão de muitas companhias, as ameaças virtuais já são uma das principais preocupações, junto da crise de saúde trazida pela pandemia. Essa priorização de segurança se deu nas últimas semanas, graças ao ataque à Lojas Renner, que fez com que os executivos começassem a perceber a importância em ter uma rede segura. 

Só em 2021 outras empresas e instituições sofreram ataques, como o laboratório Fleury, que por consequência da invasão ficou alguns dias sem conseguir efetuar exames, e a JBS, que teve que pagar US$ 11 milhões, aproximadamente R$ 57 milhões na cotação atual, de resgate para o sequestro digital em suas operações nos Estados Unidos, que também afetou negócios na Austrália e no Canadá.

Além disso, em invasões, o custo pode ir além do pagamento de resgates, como no caso da Renner, que embora não tenha realizado o pagamento, ficou durante alguns dias com seu e-commerce indisponível para vendas.

Fonte: CanalTech

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