Sem aplicativos da Google, Huawei prevê queda de 20% nas vendas de celulares

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Atualmente a segunda maior fabricante de smartphones em todo o mundo, a chinesa Huawei corre o risco de não repetir um desempenho tão satisfatório neste ano. De acordo com uma previsão da própria empresa, as vendas de celulares em 2020 podem cair entre 20% e 26% em relação a 2019. Caso isso seja concretizado, será a primeira vez que a companhia registrará uma queda anual no setor.

O motivo é a continuidade da briga comercial contra os Estados Unidos, que começou ainda no ano passado, mas não chegou a afetar os números da companhia. Desta vez, entretanto, o lançamento global de modelos que não podem utilizar os serviços e aplicativos da Google por padrão deve cobrar o seu preço.

Segundo o site The Information, a Huawei já conta com a redução nas vendas e trabalha para reduzir os prejuízos. A companhia permanece com uma fatia generosa do mercado na China e, no país, serviços da Google e apps norte-americanos, como Uber e Netflix, já não são bem-vindos ou até proibidos por padrão. Por isso, a empresa tem investido em alternativas a essas plataformas e também em uma loja de aplicativos. Além disso, ela permanece como líder no segmento de infraestrutura em telecomunicações, o que a coloca como uma das principais marcas no emergente setor do 5G.

Mais difícil do que parece

Entretanto, vender novos smartphones em outros países deve ser bem mais difícil. A versão de código aberto do Android que acompanha seus últimos lançamentos, como o Mate 30 Pro, é bastante limitada em relação ao sistema padrão. E modelos top de linha, como o Huawei P40, devem sair com a mesma plataforma.

As sanções dos EUA continuam em vigor, apesar de acordos serem desenhados para reduzir o banimento de comercialização. Só que isso não é o suficiente, de acordo com o The Information: em termos de componentes, a Huawei é capaz de buscar alternativas locais com maior facilidade e sem afetar a experiência do consumidor global. No caso de sistema operacional, entretanto, isso pode fazer toda a diferença para o público no momento da compra.

Fonte: TecMundo

 

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