Depois que o caso do roubo do celular do agente de talentos Bruno de Paula viralizou nas redes sociais recentemente, causando ao usuário um prejuízo de R$ 143 mil, muitas pessoas têm procurado proteger suas senhas bancárias do alcance dos ladrões. Uma das soluções encontradas por muitos é utilizar um segundo aparelho: o “celular do Pix”.
Esse dispositivo passa a ser o único com acesso às senhas mais críticas, serviços bancários, cartões e aplicativos ligados a transações financeiras. Mas, para evitar que o furto ocorra e que ladrões possam acessar instituições de crédito, a proteção definitiva é não levar o celular para a rua, deixando-o em casa trancado à chave.
A busca por um segundo celular
Por mais bizarro que possa parecer a compra de um celular para ficar guardado, a tendência foi confirmada pelo chefe da Xiaomi Brasil, Luciano Barbosa. “Percebemos esse movimento em setembro e outubro, nas nossas lojas, e começamos a catalogar em novembro. Em abril, deste ano, teve um ápice”, disse ele ao portal Uol, citando um aumento de demanda por aparelhos da marca, registrado já no final do ano passado.
Para o executivo, a grande preocupação dos consumidores, ao comprarem um segundo aparelho, tem sido a segurança dos aplicativos bancários. E mesmo sabendo que os modelos intermediários premium da marca (que são os mais buscados) oferecem mecanismos de segurança, “alguns mais conservadores optaram por ter um aparelho em casa”.
Sobre a aparente contradição entre comprar um aparelho com preço na faixa de R$ 2 mil e não sair com ele para a rua, a Xiaomi Brasil diz que “os consumidores querem processamento rápido: clicou, entrou”, e por isso têm evitado os modelos de entrada, mesmo que seja para deixar o dispositivo guardado em casa.
Fonte: TecMundo
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