Levantamento da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) aponta que o Brasil chegou a 250,1 milhões de acessos móveis em outubro deste ano. Isso significa 500 mil a mais, na comparação com o mês anterior. Os dados sobre a telefonia móvel do país estão disponíveis no portal do órgão.
O relatório é feito mensalmente e mede também a densidade (número de acessos dividido por 100 habitantes), que em outubro deste ano foi de 102,8. Setembro registrou densidade de 102,2. Ou seja, aumento a quantidade de chips ativados, e o número segue maior que o total da população. Tendência esta que deve se aprofundar em razão do uso da internet das coisas.
Quanto à tecnologia mais utilizada, o 4G domina totalmente. Do total de acessos, 77,9% são deste tipo. Em setembro de 2021, a porcentagem de ligações com 4G foi de 77,4%. Isso significa um aumento de mais de 1,5 milhão de acesso com 4G em um mês, de 193,20 milhões em setembro para 194,73 milhões em outubro.
Já as ligações com 3G se mantiveram em 11,6%. Caiu foi o número de acessos 2G, de 10,7% (setembro de 2021) para 10,3% (outubro).
Uma curiosidade em relação a isso é que, um ano antes, a Anatel divulgou que apenas 14% do território brasileiro tinha cobertura 3G e 4G.
Modalidade de cobrança
O consumidor continua preferindo o celular pós-pago. Em outubro, essa modalidade de cobrança se manteve em 52,5% dos aparelhos, marca também registrada no mês anterior.
A Anatel já previa, em março de 2020, que os planos pós-pagos ultrapassariam os pré-pagos, que hoje chegam a 47,5%.
Ranking das operadoras
A Vivo lidera o mercado da telefonia móvel, com 33,1% do market share e 82,6 milhões de acessos em outubro. Claro vem na sequência, com 27,8% do mercado e 69,3 milhões de acessos. Tim chegou a 20,8%, e a Oi, a 16,4%, com, respectivamente, 52,0 milhões e 40,9 milhões.
As quatro cresceram seus números no market share em 0,1% cada uma, em comparação ao mês interior. A Algar, quinta colocada, manteve em outubro seu 1,3% de setembro.
O levantamento é feito mensalmente pela Anatel a partir do total de contratos de telecomunicações (banda larga fixa + telefonia móvel + telefonia fixa + TV por assinatura). Os dados são fornecidos à Anatel pelas próprias prestadoras.
Fonte: TeleSíntese
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