Pesquisa recente publicada pela Counterpoint revelou que um em cada quatro dos donos de smartphones passam mais de 7 horas na frente dele todo o dia e quase metade dos usuários de celular passa mais de 5 horas por dia no dispositivo.
Basta conferir os números do gráfico abaixo para entender. Enquanto a grande maioria do público costuma usar seus celulares entre 3 e 5 horas por dia, com 29% do público, aqueles que passam das 7 horas de uso vêm logo atrás, com 26%. Mas talvez o mais interessante seja ver quantos de nós usam os smartphones por menos de 1 hora: apenas 4%. Pois é, prova de como esses dispositivos se tornaram essenciais para nossas tarefas diárias.
E o que as pessoas mais fazem com seus smartphones? Para a grande maioria, navegar na internet é o que mais importa, com 64%, seguido por jogar games, com 62%. Fazer ligações de voz e enviar mensagens seguem na terceira e quarta posição, com 56% e 54%, respectivamente.
Mais desenvolvimento = menos uso
Ainda nesse assunto, a Counterpoint notou uma tendência nos países em desenvolvimento de trocar de smartphone com uma frequência maior. Usando o Japão como parâmetro novamente, a troca de dispositivos costuma ocorrer a cada 26 meses; já no México, na Tailândia e na Índia, a tendência é de fazer isso a cada 18, 19 e 20 meses, respectivamente – o que é abaixo da média mundial, com ciclos de 21 meses.
Em compensação, os países desenvolvidos, para a surpresa de ninguém, estão mais dispostos a pagar caro pelos smartphones. Enquanto mais da metade do público da Arábia Saudita, da China, da Austrália e da Alemanha está disposta a investir em um celular de mais de US$ 400, menos de 30% dos consumidores de países em desenvolvimento fariam o mesmo. A única região a ir contra os números é o Japão, com apenas 13%; pois é, parece que talvez eles só não gostem muito de smartphones por lá.
Seja como for, tudo isso aponta para algo que você provavelmente já esperava: usar smartphones se tornou algo natural para nossas vidas ao ponto de que, a cada dia, ficar longe desses aparelhos parece mais e mais impossível.