90% das empresas na América Latina ampliarão investimentos em inovação

Shutterstock

Pesquisa realizada pela Harvard Business Review Analytic Services, em parceria com a NTT DATA, mostrou que 90% das empresas na América Latina ampliarão seus investimentos em inovação e tecnologias emergentes nos próximos doze meses. A computação de borda (edge computing) é a mais utilizada, com uma adoção de 65%. Em seguida está a biometria (63%) , robótica avançada (60%), realidade virtual e aumentada (56%), 5G (55%) e inteligência artificial (54%). Alguns degraus abaixo, aparecem blockchain e moedas digitais (49%), o metaverso e a computação quântica, ambas com 45%.

A pesquisa, realizada com 316 executivos da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Peru e México, aborda diferentes eixos, incluindo o impacto nos negócios das tecnologias emergentes, quais as tecnologias mais adotadas, com quais objetivos são implementadas, os obstáculos para suas incorporações e quem são os responsáveis estratégicos que tomam a decisão de adotá-las.

Uma das conclusões é que tanto os resultados alcançados até agora quanto as perspectivas para o futuro com a adoção dessas tecnologias são positivos.

De fato, 90% consideram que as tecnologias emergentes são “extremamente” ou “muito” importantes para o sucesso das suas organizações; 87% afirmam que se beneficiaram delas nos últimos dois anos e 88% concordam bastante que os benefícios oferecidos por essas tecnologias justificam o valor do investimento, com melhoria na reputação da marca, aumento da receita e da lucratividade ou retenção de clientes como alguns dos pontos mais relevantes.

Mais eficiência

Aparecem outros aspectos também ligados à busca por maior produtividade, como a melhoria da eficiência da produção (46%) e a otimização de processos empresariais para uma tomada de decisão mais rápida (40%).

Do ponto de vista dos obstáculos, os mais relevantes são a escassez de talento e a falta de experiência e o déficit de competências (73%). Embora seja uma questão global, as empresas latino-americanas têm o desafio adicional de, em um cenário em que predomina o trabalho remoto, terem que competir por talentos com organizações de todo o planeta.

Liderança de TI

Outras barreiras são a dificuldade para integrar as soluções à infraestrutura de TI existente (34%) e a falta de recursos financeiros para investir em treinamentos ou nas próprias tecnologias (31%). Também é citada a conscientização da camada executiva para que entendam como impulsionar uma tecnologia emergente dentro da organização.

Em termos de liderança, as áreas de TI continuam sendo fundamentais na identificação das soluções que melhor se adaptam aos objetivos estratégicos da organização: em 65% das empresas, a decisão dos projetos passa pelas mãos dos executivos de C-level dessa área, que, além de lidar com os objetivos tecnológicos, também são responsáveis pelos propósitos do negócio em suas decisões.

No entanto, cresce o envolvimento dos executivos do mais alto escalão, como CEOs e diretores gerais e já atinge quase a metade dos casos. A pesquisa foi realizada no ano passado.

Fonte: TeleSíntese

LEIA TAMBÉM:

Lei do Bem: comissão aprova projeto de lei que incluirá pequenas empresas e startups

Aprovada MP que regulamenta teletrabalho e altera regras do auxílio-alimentação

Projeto de lei propõe regulamentação do trabalho híbrido

Esta entrada foi publicada em Empresas e marcada com a tag , , , , , , , , , , , , , , , , . Adicione o link permanente aos seus favoritos.