Nos Estados Unidos, quando alguém telefona para a central da polícia local, a localização dela é compartilhada automaticamente pela operadora. Isso é feito para facilitar a ida dos oficiais ao local, principalmente em situações de emergência. Essa não é, no entanto, a forma mais eficiente de rastreamento, por isso o Google vem testando uma nova maneira de enviar esses dados.
Desde dezembro do ano passado, usuários de Android de algumas cidades dos estados norte-americanos do Texas, Tennessee e Flórida, tiveram seu local compartilhado pelo Google quando ligaram para o 911 (equivalente ao 190 no Brasil). As informações são do jornal The Wall Street Journal.
De acordo com a empresa RapidSOS, que estava envolvida nos testes, o sistema do Google apresentou uma precisão maior em mais de 80% dos casos. Além disso, os dados chegaram à central em menos tempo e com uma estimativa mais certeira da localização exata da pessoa. A novidade foi implementada em 50 centrais, responsáveis por atender os chamados de aproximadamente 2,5 milhões de pessoas.
O Google, a RapidSOS e a West Corp., outra empresa que participou dos testes, devem discutir mais detalhes dessa tecnologia em uma conferência que acontecerá nos próximos dias. O objetivo do Google é expandir o uso dessa forma de compartilhamento para mais locais nos Estados Unidos até o fim do ano. Ainda não informações sobre a possibilidade de levar esse modelo para outros países.