Aprenda a tirar fotos melhores à noite com seu smartphone

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Apesar de estarem entre os itens mais utilizados dos smartphones, câmeras de celular frequentemente deixam a desejar. Especialmente no caso de fotografias noturnas, é comum se deparar com imagens granuladas ou de aspecto tremido.

Tamanho dos sensores

Um dos pontos mais importantes para definir a qualidade das câmeras são os sensores digitais. Eles são o equivalente, no smartphone, aos filmes fotográficos das câmeras analógicas.

Sensores são compostos por milhões de pontos fotossensíveis. Quando a fotografia é tirada, esses pontos capturam a luz. Quando essa informação é digitalizada, ela é convertida em pixels, que são os pequenos pontos que formam uma imagem digital.

Quanto maior a área do sensor e quanto maiores os fotopontos, melhor a capacidade de capturar essas informações e, consequentemente, melhor a qualidade da foto.

O problema é que, para criar celulares menores e mais finos, é necessário diminuir o seu hardware. Em geral, sobra menos espaço para os sensores.

Quanto menores os sensores, menos precisos eles são para reproduzir a luz, o que gera imagens mais escuras e piores. Por isso celulares com sensores maiores se saem melhor em ambientes com pouca luminosidade.

Por esse motivo é importante prestar atenção nas especificações do seu celular no que diz respeito ao tamanho dos sensores. A maior parte dos smartphones usa sensores medindo cerca de 4,54 mm por 3,42 mm. Há, no entanto, no mercado, sensores maiores, de cerca de 10,67 mm x 8 mm.

O movimento com pouca luz

O obturador controla a velocidade de disparo da foto. Ele é medido em segundos ou frações de segundos. Quando você tem ½, por exemplo, significa que o obturador ficará aberto por meio segundo expondo o sensor à luminosidade. Quanto mais tempo aberto, mais luz ele captura.

Como há menos luz durante a noite, o celular se ajusta automaticamente para que o seu obturador fique aberto por mais tempo, de forma a capturar mais luz.

O problema é que, se o objeto ou as mãos do fotógrafo estão em movimento, a foto fica mais tremida. Uma forma de lidar com esse problema é usar um tripé para a fotografia.

Uma outra alternativa a carregar tripés é apoiar o smartphone contra uma parede ou outra superfície fixa.

Alternativas ao flash

O flash pode ser uma ferramenta interessante para tirar fotos à noite. O problema é que, a distâncias muito grandes, seu efeito é limitado. E de perto o flash pode resultar em fotos excessivamente iluminadas, nas quais é impossível ver detalhes ou em que o fundo aparece todo escurecido.

Ao usar essa função, procure tirar fotos a média distância. O ideal é, no entanto, buscar outras fontes de luz, mesmo à noite. Se não houver fontes de luz natural, a lanterna do smartphone de um amigo pode servir como essa fonte extra de luminosidade.

Evite o zoom

O zoom do smartphone não é, em geral, obtido com o uso de lentes, mas digitalmente. Isso significa que, ao dar um zoom, o fotógrafo com seu smartphone está aproximando a imagem de uma forma similar ao que ocorreria em um programa de edição, como o Photoshop.

O recorte muda, não a qualidade da imagem captada em si. Se desejar o efeito do zoom, pode fazer mais sentido obtê-lo ao editar a foto. Há diversos aplicativos que auxiliam na edição de imagens no próprio celular.

Aplicativos para fotografia noturna

Quando se fotografa, a luz capturada não é automaticamente transformada em uma fotografia. A imagem bruta passa por ajustes de luminosidade, tom e definição de acordo com as diretrizes pré-definidas pelo fabricante. Só após ser comprimida é transformada em um arquivo JPEG.

Ao registrar fotos em JPEG, parte das informações capturadas pelo celular são comprimidas e descartadas.

Nem sempre as configurações do próprio celular são, no entanto, as melhores para tirar fotos à noite. Há alguns aplicativos, como Night Camera ou Night Vision Camera, que ajudam a obter o melhor resultado nessa situação específica.

Fonte: Nexo

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