Enquanto os táxis e o Uber calculam o preço da viagem baseado na distância do trajeto e tempo que levou para chegar ao destino – além de uma tarifa-base, a nova empresa cobra somente a distância percorrida.
A princípio, serão oferecidas duas categorias: o Light e o Executivo, que se assemelham ao UberX e o Uber Black, respectivamente. Além dos carros comuns e executivos, a empresa também tem a opção de minivans de luxo e transporte privado aéreo, que ainda não estarão disponíveis no país.
“Prezamos pela transparência e trabalhamos com valores fixos para o cálculo dos custos das viagens, o que torna ainda mais favorável o uso da nossa plataforma”, afirma Daniel Velazco-Bedoya, head de Operações Brasil. “Para este processo de abertura, a empresa mantém um relacionamento próximo com as autoridades locais para dialogar e entender qual a melhor forma de operação no País”, completa o executivo.
Futuro
O Cabify está com um plano de expansão mundial. A companhia já atua em 14 cidades de cinco países. Criada em 2011 na Espanha, a empresa chegou à América Latina no ano seguinte, lançando o serviço no México, Peru e Chile e em 2014 estreou na Colômbia.
Agora, o objetivo é dobrar o número de cidades e também aumentar o número de países nos próximos meses. A Argentina é um dos países que também deve receber o Cabify em breve, o que mostra que a empresa está atenta ao mercado. O Uber acabou de lançar o seu serviço na capital Buenos Aires e está sendo alvo de críticas e protestos dos taxistas locais.
“Consideramos que o Brasil possui condições favoráveis para se tornar rapidamente um mercado estratégico, líder e de grande importância para as nossas operações. Uma vez que possui um grande espaço para melhoria da mobilidade urbana nas principais cidades do país e um elevado potencial econômico para a Cabify ”, afirma Ricardo Weder, CEO Latam da Cabify .