Apostar em câmeras com altas resoluções e sensores cada vez mais potentes pode ser a chave para vender smartphones no presente, mas no futuro a tecnologia não será o suficiente. Uma pesquisa realizada pela consultoria Market Allied Research, em 2018, 80% dos smartphones contarão com um sensor 3D. Em 2020, os sensores em três dimensões devem arrecadar mais de US$ 2 bilhões.
Apostando na tendência, a Intel revelou no último mês o projeto Tango, parceria com o Google que une rastreadores de movimento que usam a tecnologia Real Sense e sensores que oferecem a possibilidade de fotografar com profundidade. De acordo com a empresa, os sensores são melhores e mais baratos do que os atuais.
E a companhia não está sozinha. Recentemente, a Apple anunciou a compra da LinX, fabricante de um sensor 3D.
O que melhora?
Além da possibilidade de ver uma imagem em três dimensões, a novidade pode ajudar em todo o trabalho de fotografia profissional. Com a adição da profundidade, o computador consegue compreender e reproduzir o tamanho, a forma e a distância de todos os objetos do campo de visão. Na prática, isso significa a possibilidade de imagens perfeitas em 3D sem a necessidade de um par de óculos.
A tecnologia pode também melhorar a edição de vídeos e imagens. Arquivos com informações de profundidade permitem alterar foco ou iluminação mesmo depois de a imagem ser fotografada. No futuro, será fácil até remover objetos inteiros de uma cena.
Outro uso bastante popular pode ser a realidade virtual e aumentada. Os sensores seriam capazes de capturar ambientes reais (como um apartamento à venda) e aprimorar o que conhecemos hoje como “tour virtual”.