Funcionário detalhou planos da empresa para o Project Ara, que pode ter até quiosques de personalização
A ideia da Google de lançar celulares modulares (os aparelhos em blocos “montáveis” pelo usuário), o Project Ara, voltou a ser assunto recentemente com a notícia de que a empresa ainda quer tirar essa ideia do papel. Mas, por mais incrível que ela possa parecer, ainda falta muito para que o consumidor coloque as mãos em um.
Em entrevista ao Time Techland, o funcionário da Google que cuida do projeto, Paul Eremenko, explicou que a tarefa de levar um celular modular às lojas é um processo bem maior do que muita gente imagina. “A questão era, basicamente, se podemos fazer com hardware o que o Android e outras plataformas fizeram para o software. Isso significa abaixar a barreira a um nível em que você tenha dezenas ou centenas de milhares de desenvolvedores contra cinco ou seis fabricantes que podem participar no espaço de aparelhos”, diz.
Ele ainda comentou um pouco mais sobre as ideias da Google. Uma delas é que, após comprar o aparelho “pelado”, composto apenas de uma tela com moldura e de um chip para WiFi, o consumidor teria a opção de passar em quiosques da empresa que teriam as ferramentas necessárias para uma personalização ainda mais rápida do celular.
Entre os vários obstáculos do Project Ara está o preço: a Google diz que não quer fazer algo necessariamente lucrativo, mas de qualidade. A ideia é atingir um preço por volta de US$ 50 antes da comercialização. Um protótipo funcional do Project Ara deve ficar pronto em algumas semanas, enquanto o lançamento comercial está previsto para o primeiro quadrimestre de 2015.
E, se depender de Eremenko, esse prazo poderia ser ainda menor. “Inovação sob pressão geralmente é de maior qualidade”, afirma.
Fonte: TecMundo