Copa do Mundo e Jogos Olímpicos são boas oportunidades para início do uso
A geolocalização vai muito além do Google Maps e dos GPS presentes no nosso dia a dia. A tecnologia pode ajudar prefeituras a estruturar melhor as cidades e as empresas a aumentar seus negócios. A afirmação foi feita por Marcos Covre, diretor da Imagem, fornecedora de serviços e soluções de informação geográfica, em entrevista ao IT Web.
Segundo a companhia, que já fechou contrato com a prefeitura do Rio de Janeiro com foco na infraestrutura da cidade para receber a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, a geolocalização utilizada em parceria com um banco de dados comum contendo as informações da cidade pode ajudar, por exemplo, a encontrar as regiões que sentem mais necessidades de hospitais, transporte público, entre outros.
Tudo isso pode ser feito a partir de um centro de controle, com vários integradores, que monitoram os municípios. Por meio dessa tecnologia, por exemplo, as pessoas que passarem pelos principais estádios onde ocorrerão jogos da Copa do Mundo poderão receber em seus celulares quais e quando serão os jogos naqueles estádio. Além dos dispositivos móveis, ela pode ser utilizada em computadores e servidores.
“Qualquer evento você tem três possíveis aplicações dessa tecnologia. Na fase um que é planejar o evento pensando em onde vamos construir os estádios, que vias vou colocar, qual será o público, qual é a melhor estação do metrô, entre outros. Durante o evento, ao ajudar a operar linhas de transporte público, deslocamento das pessoas, segurança da cidade. E pós evento, ao beneficiar a infraestrutura criada e quem vive nas cidades sedes”, afirmou Covre.
Para rodar a tecnologia existem duas opções: uma sala de controle, com um servidor e uma infraestutura física ou na nuvem. No Brasil, o uso dessa tecnologia é maior em médias cidades, porque segundo Covre, elas têm melhor domínio de espaço. Entre os municípios que utilizam geolocalização para melhorar a infraestrutura estão São José do Rio Preto e Juiz de Fora.
Imagem
Com foco em governo e no corporativo, a Imagem faturou R$ 72 milhões em 2011 e pretende crescer 20% ao ano até 2014, por causa das oportunidades que a Copa do Mundo traz. Atualmente ela possui filiais no Rio de Janeiro e em Brasília que possuem 300 funcionários. A principal tecnologia da companhia é a ArcGis, uma solução integrada de Gis fornecida pela Esri e representada pela empresa.
Fonte: IT Web