Veja dicas para escolher seu smartphone

Celulares inteligentes estão entre os produtos de tecnologia mais procurados

Veja dicas para escolher seu smartphone

Os smartphones estão entre os presentes mais procurados entre os produtos de tecnologia. Escolher um smartphone, porém, não é uma tarefa simples. Avaliar itens como câmera, tamanho da tela e, claro, preço, é fundamental para escolher o aparelho mais adequado.

Preço

Com preços na faixa de R$ 300 ou menos, os aparelhos da linha Asha, da Nokia, são considerados smartphones por vários institutos de pesquisa. Mas, na prática, ficam entre os aparelhos comuns e um smartphone completo.

Eles até quebram o galho para acessar a internet e redes sociais e têm sua própria loja de aplicativos. Mas têm menos recursos do que os aparelhos tradicionalmente conhecidos como smartphones. Eles podem ser uma boa opção para presentear adolescentes e pessoas que usam o aparelho basicamente para enviar e receber mensagens de texto e usar alguns aplicativos básicos.

Na faixa entre R$ 400 e R$ 800 estão os smartphones básicos. No geral, esses modelos têm como características a tela na casa das 3 polegadas, 512 de memória RAM e pouca memória para aplicativos. Galaxy YLumia 620 e Optimus L3 são alguns dos aparelhos dessa categoria.

Os modelos intermediários costumam ter preços entre R$ 800 e R$ 1.300. Nessa faixa já é mais comum encontrar aparelhos com 1 GB de memória RAM e telas maiores. Nesta faixa estão aparelhos como o Galaxy S II Lite e o Xperia P .

No topo do mercado estão os aparelhos com preços de R$ 1.300 ou mais. Este é caso de aparelhos como iPhone 5 (a ser lançado no Brasil no dia 14), o Galaxy S III e o Razr HD . Em comum, esses aparelhos costumam ter câmeras de 8 megapixels ou mais, processadores de dois ou quatro núcleos e 10 GB ou mais de memória de armazenamento.

Vale ressaltar que sempre é possível encontrar smartphones sem marca, os chamados “xing-lings” por preços bem inferiores aos modelos de marcas conhecidas. Comprar um desses aparelhos, no entanto, é uma aposta arriscada.

Telas que não respondem ao toque, lentidão e erros de software são apenas alguns dos problemas comuns nesses aparelhos. E em muitos casos eles não vêm com nenhuma garantia de uso ou assistência técnica.

Sistema

De nada adianta ter um aparelho bonito e com boa configuração se o sistema que roda nele não é o mais adequado para você. Por isso, a escolha do smartphone mais adequado passa inevitavelmente pelo sistema. Atualmente, as quatro plataformas mais populares são:

iOS/iPhone  – Os aparelhos da linha iPhone são os únicos que rodam o iOS. Elegante e com bons recursos, o iOS é intuitivo e adequado mesmo para quem não é obcecado por tecnologia. Em termos de recursos, ele também está entre os mais modernos. O iOS também tem uma grande variedade de aplicativos, são mais de 500 mil só para iPhone.

A parte ruim é a rigidez de preço, já que não existem versões mais baratas do iPhone. E o comprador fica completamente dependente da Apple se quiser trocar de aparelho e manter seus aplicativos e contatos, já que o sistema da empresa é exclusivo. Comprar um iPhone, portanto, é entrar no mundo da Apple, com seus prós e contras.

Quem quiser comprar um iPhone ainda neste Natal deve esperar pelo menos até o dia 14 deste mês. É neste dia que o iPhone 5 chega ao Brasil e, muito provavelmente, o iPhone 4S terá seu preço reduzido.

Android  – Maior rival do iPhone, o Android está presente em aparelhos de vários preços e fabricantes. Samsung, LG, Motorola, Positivo e Sony são apenas algumas das empresas que fabricam aparelhos com esse sistema.

O grande número de aplicativos e os recursos modernos são alguns dos atrativos do Android. Além disso, quem usa esse sistema pode escolher entre uma grande variedade de aparelhos.

O sistema do Google tem dois pontos negativos particularmente importantes. Um deles é a segurança. Como a loja de aplicativos do Android não tem uma vigilância forte, há muitos casos de aplicativos usados para disseminar vírus e outras pragas digitais. Por isso, é necessário tomar cuidado ao baixar aplicativos.

Outro ponto negativo é a atualização dos aparelhos. Como cada fabricante inclui recursos próprios em seus aparelhos com Android, o usuário tem que contar com a boa vontade dessas empresas para atualizar seu aparelho sempre que o Google lança uma versão nova do Android. Essa atualização pode demorar meses ou simplesmente não ocorrer.

Aparelhos básicos com Android atualmente nas lojas costumam vir com a versão 2.3 (Gingerbread) do Android. Já os aparelhos de ponta costumam vir com a versão 4.0 (Ice Cream Sandwich) do Android. Essa versão começa a aparecer também em alguns aparelhos intermediários. Se estiver com uma folga no bolso, vale a pena investir um pouco mais em aparelhos com versões 4.0 ou superiores do Android.

A versão mais recente do Android é a 4.2, mas por enquanto elas está presente apenas nos aparelhos da linha Nexus, projetada pelo próprio Google. No Brasil, o único aparelho dessa linha é o Galaxy X, feito pela Samsung. Mas on Brasil ele ainda é vendido com a versão 4.0 do Android.

BlackBerry  – Os tradicionais aparelhos BlackBerry já foram o máximo quando se falava de smartphone, mas ficaram para trás na concorrência com iPhone e Android. Eles ainda possuem alguns atrativos, como o teclado competente, o bom suporte para e-mails corporativos e o aplicativo de mensagens BBM. Mas também nesses quesitos há outras opções no mercado iguais ou melhores.

Além disso, os aparelhos atualmente nas lojas usam a versão 7 do sistema BlackBerry OS. A versão 10, bem mais moderna, será apresentada em janeiro de 2013 e deve chegar às lojas em março.

Como não haverá possibilidade de atualização, quem comprar um BlackBerry agora ficará com um aparelho desatualizado em poucos meses. Por isso, quem é fã do BlackBerry e quer comprar um aparelho novo deve esperar alguns meses para adquirir um novo celular.

Windows Phone  – No Brasil, o Windows Phone está nos aparelhos Lumia, da Nokia, e em alguns modelos da Samsung. O sistema da Microsoft tem um visual elegante e recursos interessantes, principalmente relativos a redes sociais. No caso dos aparelhos Lumia com Windows Phone, há também os excelentes aplicativos de mapas e trânsito da Nokia.

O maior problema do Windows Phone é a falta de aplicativos. A loja de aplicativos do sistema já tem mais de 150 mil aplicativos e a própria Microsoft criou alguns bons programas para serviços como o Facebook.

Mas, mesmo com todo esse esforço, o Windows Phone ainda está atrás do iPhone e do Android. Esse problema é ainda maior quando se fala em aplicativos brasileiros, voltados para serviços locais.

Além disso, o Windows Phone está em um momento de transição similar ao do BlackBerry. Os aparelhos atualmente à venda no Brasil usam a versão 7.5. Mas aparelhos com a versão 8 já chegaram aos Estados Unidos e devem ser lançados no início do ano que vem por aqui.

Quem tem um aparelho com Windows Phone poderá atualizá-lo para a versão 7.8, que traz muitos recursos da versão 8, mas não todos. Por isso, quem quiser comprar um aparelho com a versão mais moderna do Windows Phone deve esperar alguns meses.

Tela

De modo geral, quanto maior a tela, mais caro o aparelho. Smartphones básicos costumam ter telas na casa de 3 polegadas. Esse valor vai aumentando e pode chegar a quase cinco polegadas no caso de smartphones topo de linha. O Razr HD, por exemplo, tem tela de 4,7 polegadas. O iPhone 5 tem tela de 4 polegadas, o Galaxy S III tem tela de 4,8 polegadas.

Quem realmente quer uma tela gigante pode considerar o Galaxy Note II , que tem tela de 5,5 polegadas e é considerado um híbrido de smartphone e tablet.

Uma tela gigante, porém, nem sempre é a melhor opção. Pessoas baixas e com mãos pequenas podem ter dificuldade em segurar um smartphone com tela de mais de 4 polegadas. Mesmo sendo finos, eles também pode não ser a melhor opção para quem gosta de um celular que caiba em qualquer bolso. Por isso, o ideal é visitar uma loja e conferir de perto o aparelho desejado para ter certeza de que o tamanho é o adequado.

Outra razão para testar o aparelho na loja é ver a qualidade da tela. Tecnologias como Super Amoled costumam significar telas melhores, mas só mesmo usando o aparelho é possível avaliar a qualidade da tela com mais precisão.

Conexões sem fio

Todos os smartphones no mercado possuem conexões 3G, mas nem todos eles suportam redes 3G+ (que têm o nome técnico de HSPA+). Essas redes são oferecidas apenas pelas operadoras Vivo e Claro em algumas grandes cidades do Brasil.

Em média, elas podem ser três vezes mais rápidas do que redes 3G convencionais, mas a contratação do serviço também é mais cara. Se você mora em uma grande cidade com cobertura 3G+ e esse diferencial é importante, procure por um aparelho com suporte a essas redes.

Mais raro ainda é o suporte a redes 4G. No momento, o único já preparado para essas redes é o Motorola Razr HD. As operadoras já realizam testes com essa tecnologia, mas ainda deve demorar um ou dois anos para que as redes 4G comecem a ganhar corpo no país.

Processador

A velocidade do aparelho depende, essencialmente, de três itens: sistema operacional, processador e memória RAM.

No caso dos processadores, smartphones de entrada costumam ter chips de um só núcleo e velocidade entre 800 MHz e 1 GHz.

Já os modelos intermediários costumam vir equipados pelo menos com chips de dois núcleos com 1 GHz. Aparelhos topo de linha podem ter processadores de quatro núcleos e velocidades entre 1,0 GHz e 1,5 GHz.

Na prática, um aparelho com chip de 1 GHz e um só núcleo costuma ter bom desempenho em aplicações básicas, com navegar na web e ouvir músicas. Mas pode haver “engasgos” no caso de muitos aplicativos abertos ou caso o usuário ative aplicativos mais pesados, como jogos, ou veja arquivos de vídeo em alta resolução.

Memória

A memória RAM é o segundo item de hardware responsável pela velocidade do aparelho. Os valores mais comuns no mercado atualmente são 512 MB para aparelhos básicos e 1 GB para aparelhos topo de linha.

Armazenamento

A dica aqui é ter pelo menos 4 GB de memória. É um valor suficiente para guardar uma quantidade razoável de músicas e aplicativos.

Alguns smartphones básicos vem com 1 GB ou menos de memória interna, mas possuem entrada para cartões de memória do tipo microSD. O uso desses cartões é uma forma barata de aumentar a memória de seu aparelho. Um cartão de 8 GB custa em média R$ 40.

Modelos intermediários e avançados costumam vir com 8 GB ou 16 GB de memória interna. Mas alguns modelos, como os iPhones 4S e 5 e o Galaxy X , não têm entrada para cartão.

Câmera

A quantidade de megapixels costuma variar entre 3 MP (aparelhos básicos) e 8 MP ou mais (smartphones topo de linha). É claro que quanto mais megapixels melhor. Mas vale ressaltar que qualquer valor acima de 3 megapixels já é o suficiente para publicar fotos na web com qualidade razoável.

Por isso, ao avaliar a câmera de um smartphone, é importante prestar atenção a outros detalhes. A presença de flash é um fator importante. Alguns poucos aparelhos trazem flash de xenônio, semelhantes aos usados em câmeras.

Mas a maioria dos aparelhos tem flash de LED. Esse tipo de flash quebra o galho, mas não traz resultados iguais ao flash de xenônio. Alguns smartphones trazem ainda recursos como reconhecimento de face, estabilizador de imagens e redutor de olhos vermelhos.

Entre os aparelhos atualmente no mercado, o Pureview 808, da Nokia, se destaca no quesito câmera. Mas seu sistema é antigo. Outros aparelhos com excelentes câmeras são o Lumia 900, o iPhone 5, o Galaxy S III e a linha de celulares Xperia, da Sony.

Teclado

Muitas pessoas não se adaptam ao teclado virtual e preferem os tradicionais teclados físicos. A má notícia para esse público é que o teclado físico é um item cada vez mais raro em smartphones de ponta.

Cada vez mais, o teclado físico é incluído apenas em modelos mais baratos e com grande foco em mensagens e redes sociais. Para esse público, algumas opções do mercado são o Galaxy Y Pro, o Galaxy Pro, o Defy Pro, os smartphones Asha (modelos 200, 201, 302 e 303) e os vários aparelhos BlackBerry atualmente no mercado.

No caso dos teclados virtuais, o ideal é ir a uma loja e testar os teclados para garantir que as teclas não sejam muito pequenas para seus dedos.

Chips de operadora

Ainda não há smartphones de ponta com suporte a mais de um chip de operadora. Mas aparelhos que comportam dois chips já podem ser encontrados entre modelos básicos e intermediários. A linha Asha tem alguns modelos dual chip. A Samsung também oferece alguns modelos da linha Galaxy, como o Y e o Ace, em versões com dois chips. Outro smartphone com dois chips é o Defy Mini, da Motorola.

Fonte: IG

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