Brasil compra quase 4 milhões de celulares Xiaomi do Paraguai todo ano

https://scontent-gig2-1.xx.fbcdn.net/v/t1.6435-9/116261688_1251609835183659_7369751053807748801_n.jpg?_nc_cat=105&ccb=1-5&_nc_sid=9267fe&_nc_ohc=0nbT8cwjwaoAX-lfsap&_nc_ht=scontent-gig2-1.xx&oh=00_AT8FWE7X_TDd7rS23XX9iF9OP4YK3RNUcD1Zz_B8UznAeA&oe=62725459

Os celulares da Xiaomi viraram sinônimo de preço baixo. Isso se deve, em grande parte, às importações feitas de forma não oficial, sem pagar impostos, que permitem que o aparelho chegue por aqui a um valor realmente menor que o de concorrentes. Um caminho relevante parece ser o Paraguai: cerca de 3 milhões a 4 milhões de smartphones da marca são vendidos no país vizinho todos os anos, e a maioria tem como destino o Brasil.

A estimativa é da Allied, distribuidora parceira da Xiaomi em sua operação no mercado brasileiro. As informações vêm de um resultado financeiro da empresa.

Um dos objetivos da Allied, inclusive, é reduzir o mercado cinza da marca por aqui. Mercado cinza é o nome dado a produtos originais que saíram legalmente da fábrica, mas chegam ao varejo nacional sem pagar os devidos impostos.

Lojas oficiais da Xiaomi chegam a Magalu e Americanas

Para formalizar a presença da empresa chinesa no Brasil, a Allied pretende aumentar os canais de venda dos produtos originais nos marketplaces.

Durante o primeiro trimestre de 2022, a distribuidora abriu lojas oficiais da Xiaomi na Via Varejo (empresa que detém as marcas Extra, Casas Bahia e Ponto Frio), Magazine Luiza, B2W (Americanas, Submarino e Shoptime) e Compra Certa.

De acordo com seu site, a Allied possui também a loja própria Mobcom, voltada para produtos de tecnologia, e é revendedora autorizada de Apple, Google e HyperX.

A distribuidora vê potencial para a Xiaomi crescer no Brasil.

Ela cita números globais para embasar essa afirmação: a companhia chinesa chegou a 12,4% do market share mundial de smartphones no quarto trimestre de 2021, 3,9 pontos percentuais a mais em relação ao mesmo período de 2020.

Anatel também quer combater mercado cinza

A estratégia da Allied e da Xiaomi combina bastante com um movimento dos marketplaces e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Em novembro de 2021, os grupos Via e Americanas/B2W fecharam um acordo com a agência reguladora para coibir a venda de smartphones que entraram no Brasil sem passar pelos meios legais.

As varejistas prometeram tomar medidas para impedir o cadastro de produtos não homologados pelo órgão.

A consultoria IDC Brasil estima que 4 milhões de celulares foram vendidos no mercado cinza brasileiro em 2021.

Fonte: Tecnoblog

LEIA TAMBÉM:

Mercado de celulares cresceu 5,7% no passado; Samsung permanece na liderança

Samsung sofre com escassez de chips para celulares no Brasil enquanto Motorola cresce

Redmi Note 8 e iPhone 7 lideram vendas de celulares abaixo de R$ 1 mil na OLX

Vendas de celulares tem redução no terceiro trimestre; Apple ganha espaço

Apple perde liderança e Galaxy S10 assume o posto de celular usado mais vendido

Xiaomi deve superar Samsung e assumir liderança global na venda de smartphones

Samsung e Oppo devem herdar fatia da LG no mercado mobile, prevê estudo

Após abandonar celulares, LG encerrará sua produção de smartphones no Brasil

Apple tem crescimento, mas Samsung ainda é maior no mercado mundial de celulares

Xiaomi ultrapassa Apple em vendas de celulares no terceiro trimestre

Xiaomi lidera ranking de fabricantes de celulares mais valorizadas pelos clientes

Vendas de celulares no Brasil caem 30,7% no segundo trimestre

Vendas de celulares entre R$ 2 mil e R$ 3 mil triplicam no segundo trimestre

Sem aplicativos da Google, Huawei prevê queda de 20% nas vendas de celulares

Esta entrada foi publicada em Tecnologia e marcada com a tag , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , . Adicione o link permanente aos seus favoritos.