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Na primeira tentativa, porém, o aparelho nem sequer conseguiu inicializar; foi preciso ligar e desligá-lo sucessivamente para chegar à tela de boot (onde se lia apenas “Android” escrito). Logo em seguida, ocorreu outro travamento.Apesar do fracasso na apresentação, Paul Emerenko, responsável pelo projeto, foi aplaudido pelos desenvolvedores que assistiram às tentativas. Não poderia ser diferente, afinal, ele relembrou à plateia o desafio do Google que pagará US$ 100 mil (R$ 221 mil) ao criador de um módulo funcional capaz de criar recursos inéditos no mercado.
Emerenko rebateu as críticas de quem considera impossível desenvolver um smartphone modular. Segundo ele, embora os problemas técnicos sejam muitos, o time envolvido no projeto está desenvolvendo uma forma de lidar com eles: “Vai ser difícil, mas conseguiremos fazê-lo juntos”. Um dos principais desafios é adaptar o Android, que não é compatível com os modelos.
Como funciona
Os smartphones do Project Ara poderão ser adquiridos em três tamanhos: mini, medium e jumbo. Como cada módulo terá em média 4mm, o aparelho pode chegar a ter 10mm de espessura – mais que os 7,6mm do iPhone, mas menor que aparelhos como Lumia 1020.
Cada módulo trará funcionalidades e capacidades diferentes para o aparelho; as peças serão encaixadas num esqueleto que seguirá um entre três tamanhos padronizados. Módulos e esqueletos serão ligados por magnetismo que pode ser ligado ou desligado – no modo desligado será possível trocá-los.
Fonte: Olhar Digital