Mais especificamente, a pequena câmera é um anel de 1,5 mm de diâmetro que enquadra um pedaço de filme extremamente fino. Esse filme vibra com movimentos de apenas 5 x 10-5 mm, produzindo ondas de som cuja reverberação é captada por um grupo de 100 minúsculos sensores. Esses dados são transmitidos ao vivo para um monitor externo por meio de 13 fios finíssimos. A captura do ultrassom é realizada com uma frequência de 60 Hz, o que deve resultar em um vídeo com movimentos bem fluidos.
Tradicionalmente, cirurgias que envolvem o uso de ultrassom dependem de uma dupla de médicos dedicados a examinar as imagens que o sensor produz para orientar o cirurgião. A princípio, o propósito da invenção de Degertekin é facilitar esse trabalho de análise com imagens mais limpas e confiáveis.
No entanto, como a câmera é extremamente pequena, varias outras aplicações também são possíveis. A Wired notou que ela poderia, por exemplo, ser implantada sob a pele para determinar o momento exato em que uma fratura de osso se recupera. Outra possibilidade seria instalar o sensor na ponta de um bisturi para aumentar a visibilidade dos tecidos que o cirurgião está cortando.No futuro, Degertekin pretende fazer a transmissão dos dados do sensor por um sistema sem fio. Outro objetivo é tornar a câmera compatível com equipamentos de ressonância magnética.
Fonte: Info