Quando saiu nos Estados Unidos em meados de junho, o Fire Phone, primeiro smartphone da Amazon, veio cheio de promessa. Reconhecimento de objetos e pesquisa de preço. Integração entre os diversos serviços da empresa. Visualização de uma série de recursos em 3D. Tecnologia avançada de reconhecimento de gestos.
O problema é que os consumidores norte-americanos não se impressionaram até agora.
A empresa anunciou que está reduzindo o preço do Fire Phone, vendido nos Estados Unidos apenas através da operadora AT&T. O corte é radical. De US$ 199 para US$ 0,99 para um plano de operadora com validade de dois anos. Incluídos no pacote estão inclusão do usuário na categoria premium Amazon Prime e serviços de nuvem diversos.
A empresa também cogita expandir a disponibilidade do aparelho para o Reino Unido e Alemanha pelos preços de zero libras e um euro, respectivamente.
Não é o primeiro indicativo de que o smartphone patina. Em agosto, apareceram uma porção de pistas.
Uma pesquisa com mil consumidores nos EUA revelou que apenas 5% pretendiam comprar o Fire Phone, enquanto 43,8% responderam iPhone e outros 32,6% citaram smartphones Android.
Pouco depois, outra pesquisa, medindo a participação no tráfego de internet de aparelhos entre julho e agosto, mostrou o celular da Amazon com minúsculos 0.02%.
No fim do mês, um analista calculou que o número de Fire Phones em uso era de aproximadamente 50 mil unidades.
A Amazon não divulga números oficiais sobre a venda do smartphone, que não tem previsão de lançamento no Brasil.
Fonte: Estadão