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A Motorola quer se tornar um dos maiores players de smartphone no mundo. Depois do sucesso de modelos como o Moto G e o Moto X, a empresa aumentou sua operação do ano passado para quase 50 países, com planos de chegar em mais 10 ou 15 neste ano.
Na última semana, a companhia chegou à China com alguns de seus principais modelos pronta para competir com a Xiaomi, principal fabricante no país. “Você não pode ser um player global de smartphone se não for grande na China”, disse Rick Osterloh, presidente e diretor de operações da Motorola, em entrevista à Forbes.
Recentemente, a Motorola anunciou que sua receita do quarto trimestre cresceu 118% em relação ao ano anterior, uma vez que ela vendeu mais de 10 milhões de unidades no período. Enquanto isso, a Xiaomi ainda teve resultados maiores, porém, não distantes dos objetivos da Motorola. A chinesa cresceu, segundo a IDC, 178% no quarto trimestre de 2014.
Mas a ambição da empresa vai além. Segundo Osterloh, os “altos e baixos” do mercado de smartphones representam uma oportunidade para a Motorola desbancar até mesmo grandes competidores. “A cada sete anos, a pessoa que esteve no topo do mercado foi embora”, afirmou. Muito provavelmente o executivo quis se referir a casos como o da Nokia e da Blackberry, que chegaram a ser líderes, e hoje possuem pouca representatividade no setor.
“Nós estamos passando por um desses turnos fascinantes em que as pessoas estão começando a perceber que você não precisa pagar US$ 600 por um telefone de alto nível de experiência”, disse Rick. “Somos uma alternativa a outras marcas premium em um valor muito melhor. Estamos muitos confiantes na nossa abordagem”, completou. Seria essa uma possível provocação à Samsung?