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Pelo menos em São Paulo, deve ficar mais fácil bloquear um celular roubado. A Secretaria de Segurança Pública do estado definiu com as operadoras um novo procedimento que garante que o bloqueio de IMEI seja realizado até 12 horas após o registro do boletim de ocorrência.
A trava é mais importante do que o simples bloqueio do chip, que é mais comum e simplesmente cancela uma linha telefônica. O IMEI é um número de identificação único para celulares que, quando bloqueado, impede que o smartphone se conecte às redes móveis, basicamente inutilizando-o. Isso atrapalha a vida do ladrão e do receptador da mercadoria roubada, desencorajando novos roubos, o que pode ter um impacto positivo a médio e longo prazo.
A reunião envolveu o secretário Alexandre de Moraes e representantes das operadoras de telefonia. A resolução diz que quando o boletim de ocorrência for registrado na Polícia Civil, o delegado deve coletar a autorização da vítima para dar início ao processo de bloqueio do IMEI, que deve ser concluído no prazo de 12 horas.
Isso também funcionará na “Delegacia Eletrônica”, que permite o registro do boletim de ocorrência pela internet. O site será modificado para incluir este pedido de autorização para realizar o bloqueio.
A Secretaria também propõe um projeto de lei contra o comércio de aparelhos com desbloqueio de IMEI, com o fim da inscrição estadual de empresas que descumprirem a solicitação. A Polícia Civil também quer melhorar a investigação contra o comércio irregular de aparelhos do tipo.
O roubo de celulares se tornou um problema muito comum no estado de São Paulo. Segundo a entidade, houve um crescimento de 20,6% nos casos de roubos na região de 2013 para 2014. Mais especificamente o roubo de celulares disparou, com um crescimento absurdo de 149,59%.