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O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, previu que a cobertura gradativa da rede 3G só atenderá todo o país somente em 2019. “É razoável que as empresas façam investimentos dos grandes centros para os pequenos centros”, justificou.
Segundo Bernardo, a falta de estrutura é a principal vilã para a sobrecarga do sinal. “Às vezes tem cinco mil pessoas usando a mesma antena, é evidente que não vai funcionar”, diz ele ao apontar a “Lei de Antenas”, aprovada no Senado, como solução para atenuar a dificuldade técnica.
O Plano Nacional de Banda Larga também esteve em pauta. Para o ministro, é preciso investir nas redes de transporte para estender a fibra óptica às regiões afastadas. Atualmente, quase metade das cidades brasileiras (47%) não têm acesso a esta tecnologia que oferece internet mais rápida e estável.
O maior desafio será levar conexões para as cidades localizadas em regiões de mata densa, como a Floresta Amazônica. Construir infraestrutura de fibra na floresta só seria possível com cobertura de satélites.
Fonte: Olhar Digital