Ômicron leva 31% das empresas a recuarem para o trabalho remoto

Pesquisa realizada pela Ticket revelou que cerca de 31% das empresas que planejavam, ou já haviam retornado ao modelo presencial, recuaram para o trabalho remoto devido ao surgimento da variante Ômicron. Os dados revelam ainda que, 42% das companhias mantiveram as equipes atuando presencialmente, 19% adotaram o modelo remoto permanente e 8% devem retornar para as sedes em breve. Atualmente, 39% dos trabalhadores que participaram do levantamento estão atuando de casa integralmente; 46% estão indo para a empresa todos os dias da semana; 10% estão em modelo híbrido, um ou dois dias por semana no escritório; e 5% estão atuando presencialmente, três ou quatro dias da semana.

Quando questionados se estão satisfeitos com a retomada do modelo presencial ou híbrido, 20% disseram que sim, pois estavam com saudades da rotina do escritório, enquanto 14% ainda estão em processo de readaptação. Já 27% revelaram insatisfação, pois sentem insegurança em relação ao risco de contaminação da Covid-19 e 20% preferem trabalhar de casa. Por fim, 18% dos respondentes revelaram que não sentem diferença entre os modelos de trabalho definidos pela empresa. Entre os funcionários ouvidos, 56% disseram que as empresas em que atuam adotaram o trabalho remoto durante a maior parte da pandemia, 20% permaneceram no modelo presencial ao longo desse período, 16% optaram pelo modelo híbrido e 7% trabalharam em casa durante um período curto da pandemia.

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A pesquisa também procurou entender o cenário dos trabalhadores em relação aos cuidados com a saúde. Entre os participantes, 48% disseram que não sentiram recentemente nenhum sintoma da doença ou da gripe, 21% tiveram apenas gripe, 19% tiveram Covid-19 e 12% foram acometidos por ambas. Ao serem perguntados sobre seus colegas de trabalho, 44% revelaram que trabalham com pessoas que tiveram contato com o coronavírus nas últimas semanas, 41% tiveram amigos com ambas as doenças, 9% não trabalham com ninguém acometido por essas doenças e 5% têm colegas que tiveram sintomas de gripe. A respeito da vacinação contra a Covid-19, 75% revelaram que estão com a imunização completa, 23% se vacinaram parcialmente e 2% não quiseram responder.

Já levantamento da plataforma Kayak intitulado Índice de Trabalho Remoto mostra quais países são os melhores para combinar trabalho remoto e oportunidades de viagem. De acordo com esse índice, o Brasil está na primeira posição entre os melhores países para viajar e trabalhar remotamente em 2022 na América do Sul e Caribe. Para esta classificação, foram consideradas categorias como condições de saúde e segurança, infraestrutura para o trabalho remoto, preços locais, vida social e clima.

No Índice de Trabalho Remoto, 111 países foram classificados de acordo com suas condições de trabalho remoto e suas oportunidades de experiências de viagem. A lista abaixo apresenta os melhores países para se tornarem o novo escritório longe de casa dos viajantes na América do Sul e no Caribe: Brasil, Dominica, Curaçao, Colômbia, Argentina, Chile, Barbados, Aruba, Jamaica e Peru.

Globalmente, o top 5 dos melhores países para home office e viagens são Portugal, Espanha, Romênia, Ilhas Maurício e Japão. Entre os melhores destinos para trabalhar de acordo com o fuso horário de Brasília estão Portugal, Espanha, Malta, Costa Rica e Panamá.

Fonte: Monitor Mercantil

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