Em meados de junho, o WhatsApp Pay chegou ao Brasil para facilitar a vida de pessoas físicas e jurídicas que realizam vendas diretas pelo aplicativo, permitindo a transferência de dinheiro através da tela de conversa no app. Apesar da expectativa em torno do sistema de pagamentos, que utiliza a mesma estrutura do Facebook Pay, as atividades da plataforma foram suspensas por ordem do Banco Central para que a mesma fosse submetida a análise e regulação.
Agora, segundo informações da agência de notícias Reuters, o imbróglio está perto de ser resolvido e, na última sexta-feira (31), o Banco Central autorizou que a Visa, MasterCard e outras instituições financeiras parceiras retomem os testes, limitadas a transações de baixo valor, com o sistema de pagamentos.
Já conforme apurado pela Folha de S.Paulo, está marcado para a próxima semana uma rodada de conversas entre o Banco Central e executivos do Facebook (controlador do WhatsApp desde 2014) para que sejam esclarecidas todas as questões envolvendo o funcionamento do serviço e privacidade de dados das transações.
Com a aprovação, espera-se que 51 milhões de clientes utilizem o WhatsApp Pay como forma de pagamento, número esse que tende a aumentar em virtude da maior adoção por sistemas de pagamento online em virtude da pandemia de COVID-19. Na ocasião, o Brasil seria o primeiro país a ter acesso à plataforma oficialmente, até então em testes apenas na Índia.
Mastercard se mantém otimista com testes
Em comunicado, o Banco Central não revelou detalhes sobre a liberação total do WhatsApp Pay aqui no Brasil, se limitando a dizer que a “solicitação está sendo analisada e segue o procedimento normal de aprovação”. A MasterCard, por sua vez, afirmou em nota oficial que os testes são muito bem-vindos e, mesmo que ainda limitado a um número de cartões, permite que a empresa contribua com todas as exigências do BC.
Vale ressaltar que, no início de julho, ambas bandeiras de crédito protocolaram juntas ao Banco Central uma proposta para a liberação do WhatsApp Pay. No documento, as empresas alegam que o serviço não oferece riscos de competitividade ao setor, já que funciona como prestador de serviços na cadeia de pagamentos e o processamento das transações ficará a cargo, por exemplo, da Cielo.
Fonte: CanalTech
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