Os níveis de tomada de decisão basicamente são funções e cargos que trabalham de forma integrada, com a finalidade de alcançar resultados escaláveis organizacionais.
Esses níveis são divididos geralmente em três pontos: estratégico, analítico e operacional, e cada um desses níveis tem as suas possibilidades e objetivos.
De fato, a tomada de decisão se refere à direção mais apropriada que até mesmo uma empresa de plástico bolha pode tomar em uma determinada circunstância, bem como esses processos de tomada de decisão exigem escolhas e responsabilidades por parte dos envolvidos.
Dessa forma, é esperado que cada um que é responsável pelas respectivas funções de tomada de decisão tenha a capacidade de decidir com maestria, o que engloba discernimento, conhecimento, senso de justiça e, é claro, muita clareza e assertividade na tomada de decisão.
Essa cultura é fundamental em qualquer empresa, seja uma empresa de consultoria recrutamento e seleção ou uma empresa de automação industrial, por exemplo.
Quais são os principais níveis de decisão?
Dentro de qualquer organização que preza pelo bom andamento dos processos empresariais, existem basicamente três níveis de decisão, que serão abordados amplamente nos tópicos abaixo.
Esses níveis, assim como destacamos previamente, são conhecidos como nível operacional, nível analítico, e nível estratégico.
No nível operacional, a tomada de decisão busca a direção da ação imediata, ou seja, de curto prazo.
Nesse nível as decisões são tomadas por profissionais funcionais, como analistas e tecnólogos, basicamente em todo o departamento de uma empresa. É como uma organização de assessoria contábil para empresas, por exemplo.
No nível analítico as decisões são voltadas para o médio prazo e no nível estratégico. É responsável por decidir como fazer e geralmente possui vínculos departamentais com tomadores de decisão que possuem funções semelhantes às de gerentes e/ou coordenadores.
Como mencionado anteriormente no nível estratégico, nossas decisões têm o maior impacto dentro da organização.
Seu escopo envolve toda a organização e determina a direção que a empresa deve seguir, mostrando-lhe o que fazer. Muitas vezes as decisões de nível estratégico são de longo prazo e lideradas por diretores.
Vamos ver agora com mais detalhes como funciona na prática cada nível dentro de uma empresa.
Nível operacional
Esse é o primeiro nível, também chamado de nível base, que é o nível operacional. Ele faz parte do processo de gerenciar todas as operações e atividades diretamente relacionadas à produtividade do negócio.
Logo, seja em uma empresa de terceirização de profissionais de TI ou em empresas de soluções em tecnologias, é essencial estruturar esse nível em qualquer situação.
Os gerentes mais conhecidos neste campo são supervisores, líderes de departamentos e serviços e líderes de equipes de operações. O RH também pertence a essa camada, pois trata de tudo relacionado à execução do trabalho de um funcionário.
Como é o gerenciamento eficiente do nível operacional?
Sempre que um gerente, diretor ou supervisor quer avançar dentro da empresa e mudar a estratégia do negócio, ele precisa primeiro se destacar nas áreas que tem poder para mudar, até mesmo se for implementar um plano de gestão ambiental empresa, por exemplo.
Para quem gerencia o nível operacional, focar em produtividade e eficiência na economia de recursos é o passo mais importante nessa direção. Então, se você está nesse nível, sua melhor estratégia será apostar na automação. Para isso:
- Crie bons investimentos para a empresa;
- Crie estruturas de tarefas baseadas em sistemas de gestão;
- Reestruture os processos para que sejam executados de forma automatizadas;
- Certifique que a equipe esteja engajada com valores da empresa.
Assim, além de economizar tempo, você pode estimular o pensamento estratégico em todos os seus colaboradores, aproveitando a produtividade extra para pensar em inovação.
Por si só essas dicas já são o suficientes para diferenciar qualquer profissional em uma organização e ainda garantir um lugar no próximo nível.
Mas, nem sempre é necessariamente importante ficar pensando no próximo nível, afinal, embora geralmente vistas como de baixo risco, as decisões operacionais são as decisões que os funcionários experimentam no local.
Se as decisões forem consideradas opressivas ou antiéticas ou se muitas restrições forem colocadas nas decisões tomadas nesse nível, os funcionários provavelmente se sentirão frustrados.
Nível analítico
O nível analítico é dividido em quantos departamentos estão dentro da empresa. Enquanto os gerentes de operações focam na execução real no nível operacional, os diretores focam mais na organização de equipes multidisciplinares e na movimentação de recursos.
Mas sempre tendo como base planos de ação, como a realização da classificação fiscal de mercadorias, por exemplo.
Alguns exemplos de profissionais nesse nível são gerentes de TI, gerentes de vendas e diretores de marketing. São as pessoas que se comunicam diretamente com o topo e são responsáveis por tornar realidade tudo o que foi planejado, como uma nova estratégia de mercado.
Como é o gerenciamento eficiente do nível analítico?
Nesse nível podemos falar sobre a automação aplicada às estruturas de planejamento, bem como o monitoramento de indicadores de desempenho para medir e analisar os resultados de novas estratégias.
Em um setor industrial, por exemplo, numa empresa de análise de biogás, de forma bem planejada é um exemplo de gerenciamento a nível analítico.
Profissionais que se destacam na camada tática garantem agilidade e flexibilidade no deslocamento entre ideias e atitudes.
É necessário entender que, quanto mais próxima a execução estiver do planejamento estratégico, maior será o retorno da empresa no crescimento e consolidação do mercado. Portanto, se você está nesse nível de gerenciamento, precisa agir com alguns passos:
- Analisar ideais e tirá-las do papel;
- Fazer o gerenciamento das etapas e pessoas envolvidas no projeto;
- Descartar o que não funciona mais;
- Buscar inovação.
Certamente, é um nível bem importante em relação à realização do banco de uma empresa. Afinal, para qualquer negócio evoluir, análises precisam ser feitas constantemente.
Sendo portanto crucial tanto em uma multinacional de diversos segmentos, como em uma pequena administração da sociedade, como uma administração de condomínio comercial.
Nível estratégico
O nível estratégico envolve decidir e desenvolver planos estratégicos para atingir os objetivos estratégicos (ou metas). Aqui se concentra a alta administração e normalmente desenvolve planos estratégicos.
Esses planos são normalmente decisões de longo prazo, que têm implicações para os próximos cinco anos e acima. Muitos riscos e incertezas estão envolvidos no planejamento de longo prazo ou de nível estratégico.
Afinal, o planejamento estratégico precisa de uma varredura e análise do ambiente externo para buscar informações. Ou seja, enquanto os outros dois acima citados se concentram no presente, esse é um nível bem alto.
Por exemplo, os gerentes que chegam ao topo precisam olhar constantemente para o futuro. Essa é a essência de um diretor, CEO, presidente de empresas conglomeradas. Ou seja, é um profissional que atingiu o ápice da gestão da empresa.
Toda análise de produtividade, organizacional e estrutural é feita aqui, comparando os resultados da empresa com os de seus concorrentes para desenvolver novas estratégias de negócios.
Os profissionais que chegam a esse patamar precisam ter a capacidade de encarar os desafios com um olhar disruptivo, sempre buscando antecipar as necessidades do público e as necessidades da empresa.
Aqui estão os CFOs, executivos, diretores de tecnologia e operações que trabalham juntos para orientar os negócios em direção ao que eles acreditam ser o caminho mais seguro para o sucesso.
Como é o gerenciamento eficiente do nível estratégico?
Hoje, o mais importante para os profissionais de alto escalão entenderem é que a gestão não é mais baseada no sentimento. É aí que entra o big data, e está mudando o jogo para aqueles que estão neste estágio de suas carreiras.
Os dados precisam ser totalmente aproveitados para garantir a eficiência estratégica. Isso significa coletar informações sobre operações, finanças, mercados e expectativas do público e, em seguida, identificar interrupções futuras na interseção desses dados.
Mas vale ressaltar que quem chega ao topo comete um erro muito comum: ficar confortável. Afinal, onde mais você pode ir? Mas é preciso lembrar que mesmo chegando ao topo, é preciso mantê-lo aquecido para não desmoronar a base que já está estruturada.
Logo, para quem está nesse nível, segue algumas dicas essenciais e úteis para aplicação:
- Lembre-se que uma empresa só pode crescer garantindo boa gestão;
- Sempre é preciso estruturar novas ideias;
- A automatização já deve fazer parte de toda gestão;
- Investir sempre nos níveis de base para manter o sucesso.
Com essas dicas, o topo ficará cada vez mais alto, e haverá para onde ir mesmo no ápice de uma gestão. Afinal, sempre estão surgindo novas ideias e estratégias que podem mudar o curso de qualquer empresa.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.