Quem já faz tudo no smartphone vai gostar dessa: com a chegada das redes 5G, as telas devem se tornar cada vez maiores. É o que prevê Cristiano Amon, presidente global da Qualcomm. Segundo ele, isso deve acontecer porque a tecnologia 5G vai melhorar as possibilidades de entretenimento nos dispositivos móveis.
Essa pode ser uma grande oportunidade para os celulares dobráveis, por exemplo. Apesar de eles ainda não terem chegado por aqui, e de os modelos lançados não estarem suficientemente fortalecidos, a expansão do display será um diferencial importante. E, até lá, o conceito vai amadurecer.
Outra previsão feita por Amon está relacionada à conectividade e à adição de novos conceitos, como a realidade aumentada. No Brasil, isso pode ser uma oportunidade importante não apenas para o segmento de comunicação, mas, principalmente, para a modernização da indústria nacional.
Amon é o primeiro presidente global não americano da Qualcomm. Brasileiro, ele é engenheiro elétrico formado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e, desde o início da carreira, atuou na área de telecomunicações.
Chegar à presidência de uma multinacional foi um passo importante na carreira de Amon. Ele ocupa o cargo na Qualcomm desde 2017 e o trabalho desenvolvido nessa posição fizeram-no ir ainda mais longe: Amon acaba de receber o título de Doutor Honoris Causa da Unicamp.
Um doutor honoris causa recebe igual tratamento e os mesmos privilégios daqueles que obtiveram doutorado acadêmico de forma convencional. A homenagem é concedida a profissionais que se destacam e atingem alto nível de reconhecimento profissional. Amon é o primeiro executivo de tecnologia a receber o título na instituição.
O tributo existe na Unicamp há 48 anos e, nesse período, apenas 28 pessoas foram contempladas com ele. A lista inclui nomes como Oscar Niemeyer, Mario Quintana, Dom Paulo Evaristo Arns, Celso Furtado e outros.
A Qualcomm apresenta, na próxima semana, a nova geração de seu processador para dispositivos móveis, o Snapdragon 865. O primeiro aparelho a usá-lo pode ser o Galaxy S11, da Samsung, que chega ao mercado em fevereiro do próximo ano.
Fonte: Olhar Digital
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